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01/11/2017

Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama - 30 de outubro

O cancro até algum tempo era um assunto que não me fazia pensar, sabia que atingia muitas mulheres mas nunca tinha-me tocado assim de perto. Hoje assumo toda a minha fragilidade ao tocar neste assunto, o quanto me faz pensar, o quanto me inquieta e o quanto me assusta. Tenho medo desta doença. Muito medo. Esta doença que compreendi que pode atingir qualquer uma de nós, de mansinho sem darmos por nada.... sem qualquer tipo de sinal visível. Esta doença que transforma a vida de uma mulher e todos aqueles que a rodeiam. 
Diagnosticada a tempo, as hipóteses de vencê-la e retomar uma vida normal  são enormes. A ciência está cada vez mais evoluída e é sem dúvida um grande aliado.  Mas nós mulheres não podemos facilitar...
O que podemos fazer? 
Em primeiro lugar, consciencializar que existe! 
Consciencializar que  pode acontecer a qualquer uma de nós.
 Fingir que não existe ou que só acontece aos outros é uma opção muito imprudente. 
Sou a favor de todas e quaisquer manifestações que façam nós mulheres consciencializarmos sobre esta doença, seja corações no facebook, seja fotos, seja corridas seja o que for,  tudo o que faça pensar e perceber que esta doença existe, que nos desperte o click e questionar "quando foi a última vez que fiz exames de rotina?"  Esta doença está muito presente e que de alguma forma vamos vivê-la directa ou indirectamente em algum momento das nossas vidas. 
A única arma que temos do nosso lado é a prevenção: exames de rotina ( fazer exames de rotina é obrigatório, mesmo que esteja tudo bem, mesmo que não haja sintomas de nada), fazer apalpação, e se não conseguirmos fazer, ir regularmente à nossa ginecologista e pedir para o fazer. 

Infelizmente e em pouco tempo perdi duas amigas vitimas desta doença, e não encontro nenhuma palavra que sintetize o desgosto que carrega o meu coração. A perda, o vazio e por todo o sofrimento que assistimos de forma impotente marca qualquer pessoa.   

Sejamos as maiores cuidadoras de nós mesmas, sejamos as primeiras a quebrar tabus e questionar as nossas amigas e familiares sobre os exames de rotina. Pequenos gestos podem fazer a diferença! A nossa vida!

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